E ela esta entre nós! A.I.L.A. lança oficialmente hoje, 25 de novembro de 2025, e aqui no BiaPlay não poderíamos estar mais felizes. Tivemos a oportunidade de jogar antecipadamente e queremos deixar registrado nosso agradecimento ao MAXmrm e à equipe da Pulsatrix Studios por essa chance incrível.
Para mim, A.I.L.A. já era o jogo de terror mais aguardado do ano por dois motivos: primeiro, por ser brasileiro, algo que sempre fortalece e orgulha nosso cenário; e segundo, por ter por trás um dos criadores mais apaixonados pelo horror no país, o Max! Quando alguém que já jogou mais de 2.000 jogos de terror ajuda a construir um, a expectativa automaticamente sobe.
E sim, coisa boa veio.
Uma experiência que explora várias camadas do survival horror
A.I.L.A. não segue apenas uma linha do gênero: ele transita entre diferentes estilos de terror. Em alguns momentos, o horror é psicológico, silencioso, desconfortável, quase claustrofóbico. Em outros, a dinâmica lembra jogos como Outlast. Você não tem armas, precisa se esconder, observar, respirar fundo e torcer para não fazer barulho no momento errado.
É esse equilíbrio entre vulnerabilidade e tensão que faz o jogador se sentir constantemente observado, e nunca realmente seguro.
Quem é A.I.L.A? E quem somos nós nesse caos?
A história se passa em um futuro próximo onde controlamos Samuel, um testador profissional de jogos de terror. A vida dele segue sem muita surpresa e com uma certa desorganização visível, até o momento em que ele recebe A.I.L.A. para teste.
E é aí que tudo começa a sair do controle.
A casa de Samuel é uma espécie de casa inteligente, tecnologia avançada, automação total, tipo aquelas propagandas futuristas que prometem facilitar tudo. Só que, quando A.I.L.A. assume o controle, essa comodidade vira um pesadelo.
Ela lê padrões, interpreta comportamentos e constrói “jogos dentro do jogo” moldados a partir dessas informações. Genial, se não fosse profundamente perturbador.
Enquanto Samuel segue testando essas experiências, ele não percebe imediatamente que A.I.L.A está rompendo limites, deixando de ser apenas um programa para se infiltrar, pouco a pouco, na rotina, espaço e vida dele. Até chá ela começa a oferecer pra ele, medo. A sensação é de estar sendo observado por algo que você mesmo permitiu acessar sua mente.
Cenários únicos, mas conectados e cheios de referências (O que a gente ama!)
Cada ambiente do jogo possui sua própria estética e personalidade, mas todos compartilham um fio condutor narrativo que torna a progressão coerente e investigativa. É impossível não notar referências a clássicos do horror como Outlast e Resident Evil, especialmente no uso de ambientes claustrofóbicos, iluminação dramática e momentos em que a vulnerabilidade do jogador é o ponto principal da experiência.
Visualmente, A.I.L.A. impressiona. A Pulsatrix utilizou a Unreal Engine 5, e o resultado é uma modelagem realista, com texturas detalhadas e uma ambientação que contribui para o desconforto constante.
Durante nossa jogatina, encontramos alguns bugs, nada fora do esperado para uma versão antecipada. Vale ressaltar: no momento em que este artigo é publicado, a versão final já está disponível, e estamos animados para buscar os caminhos alternativos, já que o jogo conta com 7 finais diferentes.
Dublagem que faz diferença e entrega peso emocional
Outro ponto alto é a dublagem em português brasileiro, algo que muitos jogos de terror ainda deixam de lado. A qualidade aqui não apenas surpreende, ela eleva a experiência.
O elenco é composto por nomes reconhecidos na dublagem brasileira, incluindo:
Fábio Azevedo, voz do Doutor Estranho
Luiza Caspary, voz da Ellie em The Last of Us, responsável por dar vida à própria A.I.L.A.
Essa escolha adiciona camadas à experiência: ouvir Caspary interpretar uma inteligência artificial manipuladora e emocionalmente ambígua cria uma conexão imediata com jogadores acostumados ao drama e vulnerabilidade da Ellie.
E um detalhe curioso para fãs: Carol Valença, dubladora da Abby (TLOU2), está presente em Fobia: St. Dinfna Hotel, primeiro título da Pulsatrix, criando uma coincidência divertida e inesperada entre os universos.
A.I.L.A é um jogo ousado, inovador e assustador na medida certa e às vezes, até um pouco além. Seus cenários, mecânicas e atmosfera criam uma experiência intensa, desconfortável e extremamente imersiva. Houve momentos que ativaram gatilhos meus de medo real, aquele silêncio pesado que antecede o caos e isso, pra mim, é survival horror no seu melhor.
Foi uma experiência incrível poder jogar A.I.L.A. antecipadamente e trazer essa análise pra vocês. Se eu tivesse que dar uma nota hoje, depois dessa primeira run, seria 9/10, com a total certeza de que esse número pode subir conforme eu explorar outros finais.
Orgulho define o que sinto pela Pulsatrix. E expectativa é a palavra para o que vem pela frente.
O terror brasileiro está vivendo o seu momento e A.I.L.A. é prova disso.
Beijos,
Biaaa <3
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